Os AGVs (“Automated Guided Vehicle”, Veículos Autoguiados) são soluções ideais em instalações espaçosas e fixas, onde há necessidade de entregas repetitivas e consistentes de materiais.
Além disso, são importantes para assegurar o ROI (“Returno on Investiment”, Retorno sobre Investimento).
Hoje, no entanto, também podemos encontrar os AMRs (“Autonomous Mobile Robots”, Robôs Móveis Autônomos) sendo implementados nos mesmos ambientes de modo a aumentar a produtividade.
A indústria de manufatura e logística de hoje enfrenta desafios significativos para atualizar e otimizar os processos de negócios para atender às demandas de uma economia moderna.
Nos últimos anos, os avanços tecnológicos possibilitaram a criação de sistemas mais eficientes e produtivos por meio da automação.
Isso significa que os AGVs, assim como as AMRs, vão se tornar cada mais comuns nas atividades operacionais diárias em armazéns, fábricas e outras instalações que podem usar seu potencial.
Contudo, mesmo que ambos possam ser utilizados no mesmo ambiente, apresentam diferenças. Você quer descobrir quais são? Então continue a leitura e aproveite!
Um AGV tem inteligência a bordo que obedece instruções simples de programação, mas, para navegar, precisa ser guiado por fios, tiras magnéticas ou sensores, que normalmente requerem atualizações das instalações.
Então, o veículo autoguiado segue uma rota fixa e pode ser pré-programado para transportar mercadorias em um armazém ou ambiente de fabricação.
Por outro lado, o AMR navega através de mapas “carregados” por seu software e também consegue se adaptar conforme a necessidade da instalação. Esta capacidade pode ser comparada a um carro com um GPS.
Dessa forma, ele proporciona uma navegação inteligente, pois o AMR usa dados de câmeras e sensores embutidos e scanners a laser, bem como um sistema sofisticado que permite detectar seus arredores e escolher a rota mais eficiente até o seu destino.
O AMR funciona de forma completamente autônoma e consegue fazer manobras com segurança, caso obstáculos, pessoas, empilhadeiras e AGVs surgirem em sua frente.
Com efeito, tanto um equipamento quanto outro otimizam as operações e proporcionam produtividade, garantindo que o fluxo de material permaneça no cronograma.
Confira como um AGV da Sinova funciona:
Vamos direto ao ponto: sua operação autônoma torna um AMR flexível, enquanto os AGVs seguem uma rota estrita integrada à instalação — normalmente instalada no chão.
Isso significa que um AGV executa a mesma tarefa de entrega ao longo de sua vida útil, cumprindo o seu papel de automatizar o fluxo de produção.
Enquanto isso, um AMR só precisa de ajustes no software para mudar suas missões e isso reflete em seu curso, que passa a atender as novas diretrizes e aos requisitos de produção.
As tarefas do AMR podem ser controladas através da interface do robô ou configuradas por um sistema de controle de frota para vários robôs.
Esses equipamentos, por sua vez, priorizam automaticamente pedidos e o AMR mais adequado será designado a uma determinada tarefa com base na sua posição e disponibilidade.
Uma vez estabelecida uma missão, os colaboradores não precisam gastar tempo coordenando o trabalho dos robôs, o que lhes permite focar em trabalhos de alto valor para o sucesso da empresa.
Se suas operações raramente mudam, em termos de produção, fluxo de trabalho operacional ou força de trabalho, um AGV pode ser uma boa opção.
Os veículos autoguiados interagem com o ambiente repassando sua posição aos sistemas de despacho em tempo real, o que aumenta muito a eficiência das linhas de produção e dos armazéns.
Uma linha de montagem realizada por AGVs em vez de uma cadeia de piso tradicional ou esteira móvel, oferece melhor otimização de layout e fluxo de trabalho.
Conforme a necessidade, você pode criar o máximo de desvios e posições externas para o veículo autoguiado seguir e cumprir tarefas, como operações adicionais, personalizações de produtos etc.
Por outro lado, a flexibilidade das AMRs é crucial para ambientes de fabricação modernos que requerem agilidade e flexibilidade se houver necessidade de modificações nos produtos ou na linha de produção.
Além do mais, se as células de produção forem movidas ou novos processos forem adicionados, um novo mapa do edifício e instruções podem ser carregado de forma rápida e fácil no AMR.
Essa capacidade ajuda a reimplantar o próprio robô à medida que seus negócios precisam evoluir para ajudá-los a otimizar a produção mesmo em ambientes altamente dinâmicos.
Com isso, ambas soluções são altamente adaptáveis para uma produção ágil em qualquer instalação de tamanho.
Dado que os AGVs param no menor obstáculo detectado, eles são mais eficazes em ambientes desobstruídos e livres de humanos. Da mesma forma, eles são seguros para os humanos, visto que eles vão parar se houver risco de colisão.
Por outro lado, as AMRs foram projetadas para operar em espaços mais fluidos, onde os operadores podem se mover com segurança ao lado deles.
Graças às funções que permitem que eles analisem seu ambiente, os AMRs podem detectar se eles têm espaço suficiente para contornar o obstáculo. Esses robôs móveis autônomos podem, portanto, usar o mesmo caminho que os pedestres sem qualquer risco.
Os AMRs e AGVs têm diferentes aplicações e são indicados para operações com base nas necessidades da instalação.
Os veículos autoguiados são mais adequados para operações menos complexas. Se você precisa de um robô para mover materiais, trabalhar com bens acabados ao redor da instalação ou armazém, então são os equipamentos mais apropriados.
Por exemplo, sua instalação pode precisar de um AGV para transportar matérias-primas até a linha de produção do armazém. Além do mais, esse equipamento levará as mercadorias acabadas para a distribuição.
Por outro lado, os AMRs são adequados para um ambiente de trabalho mais dinâmico, sem rotas fixas para movimentação de materiais ou produtos acabados.
Por exemplo, você pode usar um AMR para carregar, recuperar e vigiar novos materiais em um centro de distribuição. Enquanto isso, também pode incluir um AGV para carregar por uma rota fixa itens que precisam ser transportados diariamente.
A Sinova tem um time de especialistas que estão aptos a analisar suas operações a fim de identificar as soluções mais adequadas para alavancar sua produção.
Além disso, conta com uma equipe de desenvolvimento de novas tecnologias, composta por profissionais de diferentes nacionalidades. Dessa forma, as empresas podem ter acesso a inovações e tendências que já estão em uso na Europa, Estados Unidos e China.
Isso tornará sua empresa em pioneira na operação de soluções e equipamentos que ainda não estão em uso no Brasil!
Agora que você conhece um pouco mais sobre as diferenças entre as duas soluções, entre em contato com a equipe da Sinova.